Depois de sofrer ameaças, Talíria Petrone (Psol) recebeu escolta da Polícia Legislativa no último sábado (15). A medida de segurança segue valendo para a deputada federal do Rio de Janeiro. Ela está de licença maternidade e em isolamento social, respeitando os protocolos que compõem o combate à pandemia de Covid-19.
“É um ataque frontal à democracia. Eu, como parlamentar eleita, ser ameaçada com o intuito de limitar minha atuação política. Ainda mais eu estando afastada exercendo meu direito à licença maternidade. É lamentável. Preservar a democracia, não é um problema meu, mas de todas as instituições”, disse Talíria em declarações ao portal G1.
A parlamentar afirmou que “o nível de violência política que o Brasil se encontra é inaceitável”. Considerou também que “esse ciclo só é interrompido derrotando a política do ódio”.
O Disque-Denúncia encaminhou novas ameaças à Câmara dos Deputados. Desta forma, foi tomada a medida que visa o acompanhamento da polícia para manter a segurança da parlamentar. A origem das denúncias está em apuração pela equipe da deputada, junto com a Polícia Legislativa e as autoridades estaduais.
Em abril de 2019, Talíria Petrone precisou, pela primeira vez, do suporte policial. Por conta da pandemia do novo coronavírus (Sars-Cov-2), a escolta acabou sendo suspensa, posteriormente.