O setor produtivo brasileiro recebeu com preocupação a imposição de tarifas de 50% aos produtos brasileiros pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.
A Confederação Nacional da Indústria (CNI) emitiu uma nota declarando que não existe fato econômico que justifique a medida de Trump. A CNI pede a intensificação das negociações para preservar a relação com um dos maiores parceiros comerciais do Brasil.
Já a Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (Abiec) ressaltou que a medida elevará o custo da carne brasileira de modo que inviabilizará a venda do produto para os Estados Unidos.
Em nota, a Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) destacou que a medida representa um alerta às relações comerciais e políticas entre os dois países e afeta o agronegócio brasileiro.
Segundo o comunicado, “é momento de cautela, diplomacia afiada e presença ativa do Brasil na mesa de negociações.”
O aumento da tarifa causou surpresa e indignação à Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB). Segundo o presidente executivo da entidade, José Augusto de Castro, não se trata de uma medida econômica, mas política com impacto econômico de grande lastro.
Para a AEB, a medida é uma ameaça não só aos exportadores brasileiros, mas a toda economia do país.
*Fonte: Agência Brasil