Primeiro a falar após Jair Bolsonaro na Assembleia Geral da ONU, nesta terça-feira (22), Donald Trump atacou a China. Em seu discurso, o presidente dos Estados Unidos criticou a forma como os asiáticos conduziram a crise da pandemia de Covid-19.

“Nos primeiros dias do vírus, a China fechou-se para viagens domésticas, mas permitiu que as pessoas saíssem da China e infectassem o mundo”, afirmou Trump.

“O governo chinês e a Organização Mundial da Saúde, que é controlada pela China, falsamente declararam que não havia evidência de transmissão entre humanos. Depois, afirmaram falsamente que as pessoas sem sintomas não poderiam espalhar a doença. A ONU precisa responsabilizar a China pelas suas ações”, intensificou o chefe de Estado norte-americano.

Trump chamou o Sars-Cov-2 de “vírus chinês”. Ele também questionou as prioridades da Organização das Nações Unidas.

“Se a ONU quiser ser uma organização eficiente, precisa focar nos problemas reais do mundo. Isso inclui terrorismo, a opressão de mulheres, trabalho forçado, tráfico de drogas e de pessoas, perseguição religiosa e limpeza étnica de minorias”, argumentou.

O candidato à reeleição no pleito nacional de novembro ainda declarou que seu governo agiu para garantir liberdades religiosas e na proteção de “crianças não-nascidas”. Também afirmou ter atuado pela descriminalização da homossexualidade e por oportunidades para as mulheres.